Como reciclar o lixo eletrônico?
Reciclagem hoje em dia, já é um assunto em que todos já estão familiarizado. Existem várias latas de lixo que indicam a separação do lixo por papel, plástico, metal, e lixo orgânico.
Mas mesmo com tanta informação, apenas 18% dos municípios brasileiros contam com uma coleta seletiva de lixo. Graças aos catadores, o Brasil hoje consegue reciclar 98% das embalagens de aluminio, 56% das garrafas PET, 47% das embalagens de vidro de 26% de embalagens tetrapak.
Mas pra onde vão as montanhas de bateria de celular, PCs velhos, lâmpadas queimadas e até eletrodomésticos? Pesquisas indicam que o Brasil está próximo de atingir 100 milhões de computadores nos lares de todo o país. E celulares então, que a cada hora tem um diferente nas lojas e a preços convidativos?
Pois é, cada vez mais geramos mais lixo eletrônico, e muito desses equipamentos contem metais pesados, como mercúrio, cádmio e chumbo, que podem poluir o ambiente e prejudicar a nossa saúde. A saída para evitar que todo esse lixo eletrônico vá parar nos lixões, é recorrer a empresas e organizações recicladoras.
Onde reciclar todo lixo eletrônico?
No caso de celulares, antes de ir atrás de um local para reciclagem, veja se sua operadora presta este serviço. Algumas até contam com postos de coleta para baterias e aparelhos.
Outra alternativa para reciclar o lixo eletrônico é recorrer a ONGs especializadas, como o Lixo Eletrônico, que indica endereços onde você pode dar um fim mais sustentável ao seu aparelho.
De quanto lixo estamos falando?
Uma vez descartado, o celular vai até o aterro local, onde é compactado, esmagado, triturado, e ou incinerado até que tudo que um dia esteve guardado em segurança dentro dele seja jogado para fora e permaneça no ar, terra, água durante meses, anos e décadas.
E em grande quantidade, as coisas dentro de um celular - e nesse caso, da maioria dos eletrônicos - tem sido associados com problemas de saúde como câncer, defeitos congênitos, danos cerebrais e danos ao sistema nervoso, reprodutivo, digestivo, linfático e imunológico. Grande parte deles mesmo com proteções, podem se tornar potencialmente tóxicos uma vez que a carcaça é comprometida.
A resposta é, obviamente, reciclagem. E reutilização. E renovação. E aqui as coisas ficam interessantes. Para começar, não há dúvidas que o processo quando feita de uma forma responsável, pensando no futuro funciona.
Os plásticos, vidros e metais são derretidos e transformados em barras, lingotes ou matrizes, enquanto o vidro, chumbo e metais preciosos são transformados em novos circuitos eletrônicos. Os plásticos são,curiosamente, transformados em quebra-mola de estacionamento. Veja só, plástico reciclado de itens como celulares tem sido tradicionalmente usados na fabricação de estradas de asfalto e deck modular. Mas os quebra-mola de estacionamento, não estão tão propensos á lixiviação.
Descarte Correto
Os produtos ou peças eletrônicas que não tem mais utilidade devem ser entregues nas lojas que os vendem para que sejam devolvidos aos fabricantes, que são obrigados por lei a darem destino correto aos resíduos, ou levados para centros de triagem para serem separados e reaproveitados.
Confira alguns locais para descartar
A reciclagem de produtos eletrônicos ainda é feito em pequena escala. A maior parte dos metais é exportada para países que detêm a tecnologia para isso. As peças vão para o exterior onde as substâncias tóxicas são separadas e reaproveitadas em novos produtos, como celulares, baterias etc. Infelizmente, para dar viabilidade econômica ao processo, é comum que os materiais sejam triados por comunidades carentes, gerando distorções.
A participação da população no caso da disposição ecologicamente correta deste tipo de lixo é essencial, pois além de colaborar com o meio ambiente urbano contribui com as cooperativas de reciclagem. O gerador do lixo é o responsável pelo seu descarte e é importante a conscientização dos cidadãos para que o descarte correto efetivamente ocorra.
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